Transições
Por Martin Smith
"Não em gols, mas em transições estão as grandes pessoas." (Emerson)
Muitos de vocês sabem que as coisas estão mudando. Não quero dizer coisas como uma iminente mudança de governo, o preço do dólar...
Não. Eu estou falando de uma mudança espiritual e sempre que isso acontece a onda que isso produz sempre destrói e reconstrói a cultura em que vivemos.
Vamos trazer isto para a terra um pouco. Temos desfrutado 30 anos de ´livre´ capitalismo ocidental, mas, francamente, agora não temos dinheiro para pagar o aluguel.
Estou bastante animado, porém, porque eu acredito em Deus. Eu creio em um Deus que nos deu centenas de histórias sobre os momentos em que ele apareceu apenas na hora certa e no lugar certo. Moisés no mar vermelho, Gideão e sua tocha de fogo; mesmo enviando o seu próprio filho Jesus para abrir os olhos de um cego.
Estou muito animado porque eu acredito que Deus está chegando e Ele não vai tardar.
Enquanto o mundo está mudando, simplesmente temos de fixar os olhos em Jesus, que é imutável e inabalável. Fiquei bastante inspirado por um artigo que li por William Bridges. Ele diz:
"Mudança, especialmente nestes tempos difíceis, pode parecer como: Lançarmos de uma doca e atravessarmos um ribeiro para pousarmos na outra margem, só para descobrirmos no meio do caminho que o destino não está mais lá. E quando olhamos para trás, para a margem, podemos ver que a doca que acabamos de deixar se partiu e está rio abaixo! Somos muitas vezes presos na transição entre as situações, relações e identidades que estão eles próprios em transição."
Essa é a natureza da vida contemporânea. Transição "começo" com um fim (ou seja, casamento é o fim da decisão; uma promoção é o fim de um trabalho anterior, de rotina e de amizade, etc.) A transição nos move próximo ao confuso, stress, lugar nenhum, sem espaço (como um graduado na faculdade que formou e ainda não conseguiu um emprego) e, finalmente, se transforma em um novo começo.
Desconhecidos; finais não processados são maneiras de avançar para novos começos.
Temos que deixar as coisas velhas para traz antes de pegarmos as novas, não apenas exteriormente, mas interiormente, onde mantemos nossas ligações com as pessoas e lugares que atuam como definidores do que somos. Mesmo mudanças positivas (sendo aceito na escola que você escolheu ou ter um bebê) produzem estas perdas inesperadas devido a um ponto em que nós raramente percebemos, passamos a identificar os nossos egos com as circunstâncias de nossas vidas.
É coisa de Deus
Tenho um palpite sobre uma coisa. Em todos os nossos afazeres, em todo o "bem" que fizemos. Em todo o império edificado no grande ministério e a marca que movemos na igreja; é hora de pressionar o botão de pausa. Aqueles de vocês que são corajosos podem até querer pressionar o botão ´parar´.
Vamos estar com Jesus. Eu dizia que O amava e O adorava, na verdade eu construí uma carreira cantando sobre isso, mas em todo o "bem" esqueci-me de fazê-lo. Esqueci-me de me assentar sobre uma colina e falar com Jesus. Eu parei de subir em árvores só para cantar para Ele minhas músicas, ler para Ele minhas cartas de amor. Eu aprendi ir para a batalha dos Reis com ´blindagem´ quando no fundo, eu sempre fui apenas um pastorzinho com um estilingue.
Estou aprendendo que ´bom´ não é ´grande´.
Se não houver nenhum "grande" abaixo do "bom" então vamos morrer.
Como podemos ser grandes?
Gastando tempo com alguém que é maior.
Quando tudo está se movendo, mudando e o futuro é incerto, não há necessidade para pânico. Se nós encontramos Jesus mais uma vez, será tão fascinante, tão feliz que vamos esquecer que estamos em transição de qualquer maneira. Se Ele está em nossas vidas, então o "bom" que estamos preocupados em perder perderemos de qualquer forma à luz do Seu rosto.
Em 2 Samuel 19, lemos que, quando Davi foi reintegrado como rei, ele ofereceu a Mefibosete hectares de terra em troca de seu compromisso; inválido o menino não tinha nenhum interesse na terra, porque nesse momento tudo o que importava era estar com o rei. Mefibosete disse: "Eu estou contente só para ter você de volta com segurança, meu Senhor, o Rei!"
Estou aprendendo que Deus não quer a minha voz, ele apenas me quer.
É ótimo estar de volta.
Martin Smith é casado com Anna e têm seis filhos, Elle-Anna, Noé, Indi-Anna, Levi, Ruby e Maria. Reside em Littlehampton em Arun Community Church, Martin é líder da banda Delirious? Suas canções incluem "I Could Sing Of What Your Love Forever ´,´ Majestade ´e´ Um amigo I´ve Found". Martin e Anna começaram recentemente Compassionart, uma instituição de caridade que levanta fundos para ajudar vidas em comunidades mais pobres, restaurando a esperança e inflamando justiça.
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